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26 de nov. de 2010

Casal Grego / Greek couple

Nos últimos tempos tenho pintado as imagens mais interessantes que surgem nos momentos em que caio na hipnagogia, carinhosamente batizada de "PARGAIA", e logo as colocarei aqui. Por enquanto só vou divulgar a primeira e mais antiga dessas imagens, que, aliás, foi criada a partir de uma imagem hipnopômpica (no momento do despertar, e não de adormecer). A representação tem dez anos e a anatomia não está das melhores...



Título: Casal Grego
Técnica: Sépia sobre sulfite
Dimensões: 21 x 29,7 cm
Data: 2000

This is the first image I painted from my hypnagogys moments, which I affectionately called PARGAIA. This is actually an hipnopompic image (I don't know if the english term is really this, but is an imagem that your mind create in the moment you just wake up, but is not really awake). The anatomy is not the best, 'cause the picture was made in 2000. I was 15, and more far from the perfection that I still am.

Greek couple, sepia on sulfite, 21 x 29,7cm, 2000.

Hipnagogia

Hipnagogia, um termo que vem do grego hipnos (sono) + agogós ( que conduz) ou estado hipnagógico, é um estado alterado de consciência entre a vigília física e o sono natural, portanto é um estado de transição. Ele pode tanto não ser percebido pelo indivíduo como pode ser percebido por breves instantes ou até prolongadamente. É favorável aos primeiros sinais de estar "saindo do corpo", como a sensação de balonamento ou de leve queda ou leves abalos, enquanto está deitado, aguardando o sono natural. É um estado de consciência favorável para o indivíduo realizar projeções conscientes antes de se cair no sono natural.

Disponível em: CONSCIÊNCIA LÚCIDA: Videoglossário da Conscienciologia - Tema: Hipnagogia

Já as alucinações hipnopômpicas ocorrem nos momentos antes do despertar, e muitas vezes as imagens podem persistir por alguns intantes depois da pessoa despertar.

Vale ressaltar que as duas espécies de alucinações aqui descritas são corriqueiras e acontecem com qualquer pessoa em estado normal, ou seja, sem ter consumido bebidas ou outras substâncias.

Há referências de que o pintor surrealista Salvador Dali usava a hipnagogia como método de criação. Ao sentir sono, ele se sentava numa poltrona com uma chave na mão. No chão, logo abaixo da mão que segurava a chave, ficava um prato. Dalí procurava se manter naquele estado de consciência da fronteira entre a vigília e o sono, no qual as barreiras da lógica são frouxas e começamos a viver uma espécie de delírio cheio de imagens bizarras. Se adormecesse, a chave na sua mão cairia no prato fazendo o acordar. Imediatamente ele tratava de desenhar as imagens que tinha vislumbrado no estado hipnagógico. Assim, Dalí criou muitas de suas telas.

Fonte: http://www.dreamershell.net/forum/viewtopic.php?f=3&t=26

Por muito tempo procurei um nome para essas tais alucinações, que foram e continuam sendo frequentes nas minhas noites de sono. Agora finalmente encontrei um nome pra isso, e fiquei bem entusiasmada com o fato desse estado "ante-sono" ser parte importante do surrealismo.

25 de nov. de 2010

Neon Genesis Evangelion (Reprodução)

Revisando o Blog achei que poderia dizer algumas palavras a respeito das pinturas que postei aqui. Todas foram feitas com carinho e por alguma razão especial, portanto quero falar um pouquinho sobre cada uma delas.



Evangelion é o nome de um mangá japonês, que deu origem à série de mesmo nome de anime. A trama se desenrola num cenário pós apocalíptico, após um grande "Impacto" que devastou a Terra e destruiu grande parte da raça humana.

Quando se começa a acompanhar a série a impressão que se tem é de que a trama será a mesma de tantos outros desenhos com machas: a típica luta entre bem e mal. No entanto, com o desenrolar dos episódios, torna-se clara a existência de uma conspiração, cujos misteriosos planos são revelados aos poucos, ao mesmo tempo que novas perguntas são criadas. As personalidades dos personagens principais as relações entre eles são muito bem estruturadas, e mesmo o anime tendo apenas 26 episódios é fácil prender-se a eles.

É simplesmente impossível encontrar alguém que tenha acompanhado Evangelion e possa dizer, com absoluta certeza, que compreendeu toda a trama, mesmo porque algumas passagens parecem ter sido feitas exatamente para que o espectador tenha liberdade de interpretar. Para mim, o mérito principal da série é fazer com que as pessoas pensem em questões tão primordiais, como as relações entre os seres humanos e as razões de sua existência, e que geralmente são deixadas de lado, simplesmente por não ser possível chegar a uma resposta conclusiva.

Fora que algumas partes nos capítulos finais parecem ter sido extraídas de alguns dos meus sonhos mais estranhos. Acho que isso, mais do que qualquer coisa, me fez fã da série...

24 de nov. de 2010

Étolo, o Louco / Étolo, the Mad

Segunda versão da tela criada para a capa do livro "A fantástica História do Mundo de Bhardo", com uma melhora na chama da cauda do dragão. Esta imagem foi publicada na primeira edição do livro.
Canvas made to be the cover of "The fantastic story of the World of Bhardo"

Título: Étolo, o Louco
Técnica: Óleo sobre Tela
Medidas: 40 x 50 cm
Data: novembro de 2006

Second version of the canvas painted to be the cover of my first book. This one was printed on the first edition of the book, with the improvement on the tail's fire. 
Étolo, the Mad. Oil on Canvas, 40 X 50cm, november, 2006.
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As lendas sobre dragões remontam os primórdios da civilização, aparecendo pela primeira vez em pinturas aborígenes da Austrália que datam de 40.000 A.C. Diversas culturas ao redor do mundo, que nunca se relacionaram entre si, tiveram lendas semelhantes que retratavam criaturas gigantescas e serpentinas, provavelmente inspiradas por ossadas de dinossauros e de outros animais grandes, como cetáceos e crocodilos. Aparecem na Bíblia, como a serpente cuspidora de fogo Leviatã, do Livro de Jó; nas lendas da Mesopotâmia, dos povos Astecas e dos povos orientais. No geral, nas lendas européias os dragões eram tidos como criaturas malignas, forças destruidoras geralmente associadas ao mal. Na cultura oriental os dragões eram vistos como os seres que traziam as chuvas, e eram associados à fertilidade e abundância, muitas vezes ocupando lugar entre as divindades desses povos.

Nas histórias fantásticas de hoje os dragões são elementos quase obrigatórios, e aparecem nas mais diversas formas e com os mais diferentes temperamentos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Drag%C3%A3o
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The legends about dragons back the dawn of civilization, first appearing in Australian aboriginal paintings dating back to 40,000 BC. Several cultures around the world, who were never related to each other, had similar legends depicting gigantic serpentine creatures, probably inspired by dinosaurs bones and other large animals, such as whales and crocodiles. Appear in the Bible, as the serpent spitting fire Leviathan, the Book of Job, in the Mesopotamia legends, Aztec people and Eastern peoples. Overall, the European legends dragons were seen as evil creatures, destructive forces usually associated with evil. In Eastern culture dragons were seen as beings who brought the rains, and were associated with fertility and abundance, often taking place among the deities of these people .

In the fantastic stories nowadays dragons are almost mandatory elements, and appear in many different ways and with many different temperaments .

Source : http://pt.wikipedia.org/wiki/Drag%C3%A3o